enquanto ela cabe na sua mão
sábado, 24 de abril de 2010 / às
/
Na virada do ano estávamos todos na casa da minha tia para comemorar, eu estava do lado dos meus pais que estavam conversando com alguns tios, até que o sogro da minha prima, amigo da família, veio com uns papos pra cima de mim, no estilo "Aproveita o que tem que aproveitar por enquanto, deixa pra pensar em garotos quando tu tiveres idade pra isso, tu tens muita coisa para aproveitar por agora, e tu vais ter muito tempo para sair, para pensar em garotos..." e coisas assim, então ele e meu pai entraram nesses assuntos de filhos e o meu pai disse que ele nunca vai se esquecer de quando eu era pequena e tinham aquelas palestras do jardim de infância em que as "tias" sempre diziam para os pais " Aproveita esse tempo, segura a mão da tua filha enquanto ela cabe na sua, você vai sentir falta disso quando for tarde demais". Eu não sei para quê ele tinha que falar aquilo enquanto eu estava ali, do lado dele, abraçada nele, e eu não sei se ele percebeu, mas eu tive que me levantar e ir no banheiro, não disse nada, se não ele perceberia no tom da minha voz que eu estava à beira de lágrimas. Quando eu cheguei no banheiro eu me desmanchei em rios de lágrimas e eu me perguntei: por que é que a vida, o tempo, têm que ser tão cruéis? O tempo passa e você não percebe. Tudo acontece e você já não lembra mais, tudo de bom ficou para trás. Eu, sinceramente, tenho pena dos meus pais, um dia eu não vou mais morar com eles, eu vou ter que me separar deles, mas eu também tenho pena de mim, eu não sei se vou gostar disso. Parece que isso acontece mesmo por um propósito: você sai da casa dos pais e meio que se "desliga" deles, e quando você percebe eles não estão mais lá. É triste, mas é assim que as coisas são. Eu vou ter eternas saudades deles, eles são meu tudo! Eu ainda choro, todas as vezes que eu penso nisso, que eu lembro do que meu pai disse aquele dia. A minha mão não cabe mais na mão dele.
yesterday was hell,
but today I'm fine without you.
enquanto ela cabe na sua mão
sábado, 24 de abril de 2010 / às
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Na virada do ano estávamos todos na casa da minha tia para comemorar, eu estava do lado dos meus pais que estavam conversando com alguns tios, até que o sogro da minha prima, amigo da família, veio com uns papos pra cima de mim, no estilo "Aproveita o que tem que aproveitar por enquanto, deixa pra pensar em garotos quando tu tiveres idade pra isso, tu tens muita coisa para aproveitar por agora, e tu vais ter muito tempo para sair, para pensar em garotos..." e coisas assim, então ele e meu pai entraram nesses assuntos de filhos e o meu pai disse que ele nunca vai se esquecer de quando eu era pequena e tinham aquelas palestras do jardim de infância em que as "tias" sempre diziam para os pais " Aproveita esse tempo, segura a mão da tua filha enquanto ela cabe na sua, você vai sentir falta disso quando for tarde demais". Eu não sei para quê ele tinha que falar aquilo enquanto eu estava ali, do lado dele, abraçada nele, e eu não sei se ele percebeu, mas eu tive que me levantar e ir no banheiro, não disse nada, se não ele perceberia no tom da minha voz que eu estava à beira de lágrimas. Quando eu cheguei no banheiro eu me desmanchei em rios de lágrimas e eu me perguntei: por que é que a vida, o tempo, têm que ser tão cruéis? O tempo passa e você não percebe. Tudo acontece e você já não lembra mais, tudo de bom ficou para trás. Eu, sinceramente, tenho pena dos meus pais, um dia eu não vou mais morar com eles, eu vou ter que me separar deles, mas eu também tenho pena de mim, eu não sei se vou gostar disso. Parece que isso acontece mesmo por um propósito: você sai da casa dos pais e meio que se "desliga" deles, e quando você percebe eles não estão mais lá. É triste, mas é assim que as coisas são. Eu vou ter eternas saudades deles, eles são meu tudo! Eu ainda choro, todas as vezes que eu penso nisso, que eu lembro do que meu pai disse aquele dia. A minha mão não cabe mais na mão dele.
I'll keep you my dirty little secret,
don't tell anyone or you'll be just another regret.
my biography
who has to know the way she feels inside?
Brenda Quintino
Brenda Clemer Quintino, 14 anos, nascida em Blumenau, a cidade da OktoberFest, em Santa Catarina. Estudante do ensino médio, futura estilista,
publicitária ou web-designer. Fã de música, mas de música de verdade. Fã do bom e velho Rock N' Roll, mas com a mente aberta para coisas novas.
Mesmo com as pessoas ao seu redor, só quer saber do que pensa, afinal, o que os outros pensam é problema deles e eles sempre serão os outros.
Tem estilo próprio, mas às vezes gosta de seguir tendências. Muda de gosto e opinião a cada dois dias. Acredita em tudo o que ouve, ama sem receios
e não tem medo de ser feliz.
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no one else, no one else,
can speak the words on your lips.
shed a tear,
cause I'm missing you.
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